Torcida do Brusque vai da empolgação à frustração, mas deixa estádio aplaudindo equipe

Desde cedo, a confiança era tamanha que muitos torcedores já chegaram as cercanias do estádio logo pela manhã, onde beberam, confraternizaram e entoaram cânticos de apoio ao clube. O clima era de muita festa e euforia. Confiança justificada pelas sete vitórias da equipe em casa na competição.

por Sidney Silva
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“Eu acredito”, foi com essa mensagem que a torcida do Brusque deixou o estádio Augusto Bauer, após o empate em 2 a 2 com o Manaus, na partida de ida da grande decisão da Série D (Clique aqui e veja como foi o jogo). Depois de um primeiro tempo sem grandes emoções, o time voltou com tudo do intervalo e chegou a abrir 2 a 0, mas levou o empate e agora terá que vencer fora de casa se quiser se consagrar campeão nacional.

Bastidores da decisão
Desde a manhã de domingo, a confiança era tamanha que muitos torcedores já chegaram as cercanias do estádio logo cedo, onde beberam, confraternizaram e entoaram cânticos de apoio ao clube. O clima era de muita festa e euforia. Confiança justificada pelas sete vitórias da equipe em casa na competição.

Perto das 15h, quando os atletas se dirigiram ao estádio, encontraram um público calorento, que passou bastante energia aos jogadores. O mais assediado, como sempre, foi o atacante Junior Pirambu. Assim como ele, outros jogadores, além do técnico Waguinho Dias, pararam para fotografias e para ouvir palavras de incentivo dos torcedores.

Quando a bola rolou, o público fez uma grande festa, com faixas personalizadas de “Vamos, Bruscão”, e os tradicionais cantos de incentivo. O primeiro tempo morno não animou muito as arquibancadas, mas a excelente performance do Brusque no início da etapa final, com 2 gols em apenas 10 minutos, incendiou o Gigantinho.

O gol de Rossini, aos 15, foi o primeiro susto. Mesmo assim, a torcida não deixou de apoiar ao som de “Vamos, vamos Brusque”. Com o passar dos minutos, no entanto, os torcedores começaram a ficar aflitos com o Manaus rondando a área. Era o sinal de que o pior estava por vir. Pouco depois dos 30, muita reclamação e gritos das arquibancadas numa expulsão estranha de Romarinho, mas, aos 37, o golpe foi pior, quando Rossini subiu livre, pela segunda vez, para empatar o jogo.

Atônita, a torcida parecia não acreditar na reviravolta da partida, mas deixou sua mensagem de confiança ao fim do jogo. O “eu acredito” foi simbolizado por meio das palmas, reconhecendo que os atletas já fizeram muito, porém acreditando que ainda é possível fazer muito mais. Que venha os outros 90 minutos em Manaus.

Fotos: Elizandro Cruz, Sidney Silva e Lucas Gabriel Cardoso