Basicamente, a Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano e suas interações com o ambiente. Por comportamento, eu quero dizer tudo aquilo que o ser humano faz, como andar, cantar, chorar, sorrir, pensar, falar, imaginar, jogar…

Gustavo Assi é psicólogo formado pela Unifebe e pós-graduado em Neuropsicologia pela Uniara. Atua como psicólogo clínico e, dentre todas as demandas, atende, também, atletas por meio de consultoria em psicologia do esporte e do exercício.

Gustavo Assi
Gustavo Assi é psicólogo formado pela Unifebe e pós-graduado em Neuropsicologia pela Uniara. Atua como psicólogo clínico e, dentre todas as demandas, atende, também, atletas por meio de consultoria em psicologia do esporte e do exercício.
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O processo de influenciar o outro não é tarefa simples, pois requer uma participação constante e ativa do líder em facilitar a motivação e levar um grupo de pessoas a se comportarem, também ativamente, no alcance da meta em comum.
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Estudos mostram que ao empregar essa técnica há alterações cerebrais, musculares e do sistema nervoso autônomo, muito semelhantes com as ocorridas ao fazer os movimentos em si. No caso de ginastas, por exemplo, esses atletas podem imaginar a execução de movimentos e apresentações. De início pode parecer um pouco difícil e improdutivo realizar isso, porém a prática leva a perfeição. Com o tempo fica mais fácil realizar essa técnica, e o atleta pode começar realizá-la junto ao mesmo tempo que simula o ambiente de competição, com sons da plateia por exemplo.
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O esporte, principalmente durante a infância e a adolescência, pode proporcionar momentos nos quais estes comportamentos sejam desenvolvidos. Inclusive, grandes times de futebol e profissionais de outros esportes prezam para que primeiro sejam criados contextos onde sejam possíveis o desenvolvimento de habilidades socioemocionais. Porém, algumas situações podem prejudicar, como, por exemplo, a cobrança excessiva dos pais com o rendimento do seu filho ou filha.
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Uma equipe, além de ter um objetivo em comum (treinar e competir), apresentam características especiais como um senso de identidade coletiva, papéis distintos e bem especificados, uma forma estruturada de comunicação e normas bem claras. Essas características podem ser o diferencial na hora de uma decisão importante, pois um time bem coeso terá mais chances de dar a volta por cima e reverter o placar.
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Como já comentei outras vezes, o esporte é uma ferramenta, que pode ser usado tanto para libertar as pessoas e diminuir as desigualdade ou aumentar o abismo que há no mundo. Para mim a resposta é óbvia: seja por questões de raça, etnia, religião, sexo ou orientação sexual, o esporte não deve ser palco de nenhum comportamento discriminatório.
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Quem nunca se pegou pensando de mais no passado ou no futuro? Quando os conteúdos desses pensamentos são bacanas isso é até bom. Lembrar de uma partida em que jogou bem, ou então ter boas expectativas em relação a temporada que está por vir, são exemplos de comportamentos que nos ajudam a manter-nos motivados nos treinos, além, é claro, de nos sentirmos bem de um modo ger
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Porém nem tudo é um mar de rosas. O esporte não é bom ou mau por natureza (talvez poucas coisas assim o sejam, ou talvez até nada). O esporte contemporâneo, por exemplo, surgiu como uma prática que buscava reforçar estereótipos e aumentar a desigualdade entre diferentes camadas sociais.
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Pensando agora numa pessoa confiante, podemos descrevê-la com alguns comportamentos bem característicos: ela consegue focar nas realizações de desempenho, se concentra naquilo que quer fazer, pensa em estratégias, consegue manter a calma em situações desfavoráveis, sabe substituir pensamentos negativos, e entre outros que você mesmo pode estar pensando agora.
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Quem nunca sentiu aquela desconfiança nas próprias capacidades, ou pensou que não conseguiria fazer algo? Aposto que em algum momento você já passou por isso. Esses comportamentos podem ser descritos como autoconfiança, um termo muito usado no meio esportivo, e por vezes a sua falta ou excesso é compreendida como a causa de vitórias ou derrotas.